A aventura de ser mãe nos dias de hoje!


DOENÇAS DA INFÂNCIA

07/03/2013 01:00

 

 

                No dia 11 de novembro de 2012, era um domingo, fizemos churrasco aqui em casa. As crianças passaram o dia na piscina, o Matheus já fica sem boia, mas a Ana usa boia de braço. Durante o dia fui percebendo que o Arthur não estava bem, mamava de pouquinho em pouquinho e dormia muito. Não deu outra, lá pelas 17h começou com febre, já liguei para Dra Manu e combinei de ir ao Hosp. Jardim Cuiabá para colher os exames. 

 

                Então arrumei o Arthur, como estava muito calor o Neto resolveu entrar novamente com as crianças na piscina. O Matheus colocou o calção e foi para a piscina, o Neto colocou a fralda de piscina na Ana Beatriz e foi até o carro me ajudar com o Arthur (já fui com malas prontas caso precisasse internar ele), quando Neto entra pra dentro escuta um barulho na piscina, a anjinha da GUGU se jogou sem boia, Neto correu pulou na piscina e a pegou, então ela disse: "migulhou, sem boia não pode, né papai?". Passado o susto, eles continuaram a nadar.

                O Arthur fez os exames, deu uma infecção considerável, mas não precisou internar.  

                     Na terça-feira quando a GUGU voltou da escola percebi que estava saindo uma secreção do ouvido direito dela, resolvi levar na emergência, a médica passou um antibiótico (para tomar por 10 dias) e um remédio de pingar no ouvido. Logo o ouvido ficou melhor, não saia mais nada, passado uma semana comecei a reparar que a GUGU estava meio quieta, comendo pouco e quando eu a penteava ela chorava e colocava a mão atrás da orelha.

                Liguei para Manu e marquei uma consulta, durante o exame a Manu fez aquela cara e falou que teríamos que fazer uma tomografia e um exame de sangue, estava suspeitando que ela estivesse com MASTOIDITE.

 

 

 

A mastoidite aguda é uma infecção bacteriana localizada no processo mastóide (uma estrutura do osso temporal), a proeminência situada atrás da orelha. Comumente, este distúrbio ocorre quando uma otite média aguda não tratada ou tratada de modo inadequado dissemina-se do ouvido médio até o osso circunjacente (osso temporal) e atinge esta estrutura (o processo mastóide).

Os sintomas geralmente manifestam-se duas ou mais semanas após uma otite média aguda, à medida que a disseminação da infecção destrói a parte interna do processo mastóide. Pode ocorrer a formação de um abcesso no osso. A pele que recobre o processo mastóide pode tornarse hiperemiada, inflamada e dolorosa e o ouvido externo é deslocado para o lado e para baixo. Outros sintomas são a febre, a dor ao redor e no interior do ouvido e uma secreção cremosa e abundante do ouvido. Todos esses sintomas normalmente pioram. A dor tende a ser persistente e latejante. A perda auditiva é progressiva. A tomografia computadorizada (TC) revela que as células aéreas (espaços no osso que normalmente contêm ar) do processo mastóide estão cheias de líquido. À medida que a mastoidite evolui, os espaços aumentam. Uma mastoidite tratada inadequadamente pode acarretar surdez, infecção do sangue (sépsis), meningite, abcesso cerebral ou morte. (https://pt.wikipedia.org/wiki/Mastoidite)

 

 

 

                Depois do almoço eu, a dinda (Débora) e o Neto fomos ao laboratório para fazer o hemograma e no dia seguinte pela manhã fomos fazer a Tomografia. Lá do IMAGENS liguei para a Dra Manu e falei o resultado, foi confirmada a suspeita era MASTOIDITE, a GUGU ficou internada por quase uma semana. Foi descoberto no inicio então não teve grandes complicações.

                Ela foi uma princesa durante a internação, se comportou super bem, fez amizades com todos (no hospital quem assumiu o caso foi o Dr. Sérgio, infectologista pediátrico, uma graça de pessoa e um excelente profissional) e terminou o tratamento em casa, foram 21 dias de antibiótico.

 

GUGU NO HOSPITAL, MAMÃE FICOU MUITO ORGULHOSA DELA!

 

Isso tudo aconteceu 2 dias após o Matheus ter alta do hospital, essa é outra história!!!

 

 

 

 

 

 

 

 

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