A aventura de ser mãe nos dias de hoje!


COMPLEXO DE ÉDIPO

15/02/2013 00:13

Esse é meu primeiro post!

Meu filho mais velho, o Matheus, é a coisa mais fofa do mundo, ele esta naquela idade que a mãe é tudo pra ele. Dias atrás ele falou: mãe já que você é  o amor da minha vida, porque não casamos???/", imaginem como eu fiquei, meu marido tentou explicar que ele era casado comigo e que filho não pode casar com a mãe, sabem a resposta dele: "ih pai você não sabe de nada, né mamãe?". Então resolvi pesquisar sobre essa relação dele comigo, aí fiquei bem tranquila, faz parte do desenvolvimento do ser humano. Essa relação é descrita como Complexo de Édipo, segundo Freud, geralmente acontece para os meninos entre os 3  6 anos.

 

O TEXTO É SIMPLES E ESPERO QUE SEJA ÚTIL A TODOS!

 

Freud se apropria do mito de Édipo para formular sua ideia de que exista na relação da tríade (pai-mãe-criança) um desejo incestuoso da criança pela mãe e a interferência odiada do pai nessa relação.

Assim, o Complexo de Édipo é uma formulação usada para explicar o desenvolvimento sexual infantil. Esse conceito foi trabalhado diversas vezes durante a construção da teoria freudiana e posteriormente por seguidores da psicanálise, tornando-se uma formulação ainda em construção à qual se dedicam inúmeros autores ao redor do mundo.

Uma das características marcantes da evolução do conceito de Complexo de Édipo é a atribuição, cada vez maior, de valor à fantasia. Isso porque a formulação edípica foi justamente a saída de Freud, quando decide abandonar a Teoria do Trauma, que colocava no plano do real a origem da neurose. Para entender melhor, vamos refazer resumidamente esse caminho percorrido por Freud.

Inicialmente, baseado nos relatos clínicos, Freud chegou a acreditar que a neurose adulta era decorrente de um trauma sexual, ocorrido na infância, que retornava anos mais tarde, na puberdade. Essa teorização, todavia, foi sendo desconstruída à medida que Freud passa a considerar que as experiências de seus pacientes se tratavam não de traumas reais, mas de fantasias. A mudança na teoria freudiana a partir disso é significativa: atribui-se grande valor ao conflito psíquico e admite-se a ambivalência de sentimentos das crianças na relação com seus pais.

Segundo Freud, a resolução do Complexo de Édipo é responsável pela inserção da criança na realidade, pela quebra das relações simbióticas, através do reconhecimento das interdições, ou seja, pelo reconhecimento do pai na relação. Esta figura paterna, inicialmente percebida como mero obstáculo à realização dos desejos, é aos poucos introjetada.

O complexo de Édipo é estruturante da personalidade, e a dificuldade em ultrapassar esse momento e identificar-se a figura paterna pode ser a explicação de muitos comportamentos de dependência e imaturidade de indivíduos adultos. A inserção da figura paterna depende, entre outros elementos, da postura da mãe com relação ao pai. Não se pode falar em uma idade exata para que o complexo de Édipo se manifeste ou se dissolva. Freud falava em uma fase entre os três e os seis anos de idade. Para outros psicanalistas como Melanie Klein, a introjeção da figura paterna acontece bem antes, logo nos primeiros anos de vida.

 

                                                                                                FONTE: www.brasilescola.com/psicologia/complexo-edipo.htm

Bjos

 

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